quarta-feira, 8 de abril de 2009

Fogos, fumaça e sangue falso marcam show do Kiss em São Paulo

Kiss se apresentou nesta terça-feira (7) no Anhembi e vai tocar no Rio de Janeiro nesta quarta-feira (8)



Ainda com uma gigantesca bandeira negra com o nome da banda estampado escondendo o palco na Arena Anhembi, digna de uma torcida de futebol, o Kiss deu sua primeira declaração pública em solo brasileiro no século XXI nesta terça-feira (7): “Alright São Paulo! You wanted the best, you got the best. The hottest rock n’ roll band in the world, Kiss!” (“É isso aí, São Paulo! Vocês pediram o melhor, vocês ganharam o melhor. A banda mais quente de rock n’ roll do mundo, Kiss!”).

A abertura clássica dos shows do quarteto norte-americano não deixou de ter impacto sobre um público que não via o Kiss ao vivo desde 1999 – para muitos ali, era o primeiro show do grupo. Em nenhum momento ao longo da apresentação a banda dexaria de falar o quanto gostava e amava o público e sobre como o Brasil é especial para eles.

Abrindo a noite com “Deuce” e com uma parede de alto-falantes como cenário, a banda fez um show usando com base do repertório o disco “Alive”, que comemora 35 anos em 2010. Primeiro grande sucesso do Kiss, o álbum traz músicas dos três primeiros discos de estúdio do grupo.


Efeitos especiais

O Kiss foi, ao lado de Alice Cooper, uma das bandas pioneiras em utilizar efeitos especiais para entreter sua plateia. Ao longo do show não faltaram fogos de artifício, gelo seco, lança-chamas e uma boa dose de pose para fazer da apresentação um espetáculo completo. Devidamente maquiados, Gene Simmons (baixo e vocal), Paul Stanley (guitarra e vocal), Tommy Thayer (guitarra e backing vocal) e Eric Singer (bateria e vocal) se moviam como uma trupe bem ensaiada, pronta para dar o máximo de si pela diversão do público.

Isso significa que, além dos clássicos, a banda gosta muito de se comunicar com a plateia – especialmente Paul Stanley, que em um momento quis explicar o quanto gosta do país: “Amamos vocês todos, nos sentimos em casa. Amamos as mulheres. Gostamos dos caras. Amamos a polícia!”. A seu favor, ele tinha a facção brasileira do Kiss Army, fã-clube oficial do grupo que preenchia as primeiras fileiras da pista VIP.

Se a falação e os solos (incluindo um momento em que Thayer disparava foguetes de sua guitarra, chegando a prejudicar o funcionamento de um dos telões) esfriaram um pouco o show, a banda voltou a animar o público quando se aproximava do final da apresentação. Como brincadeira, Stanley tocou o começo de “Stairway to heaven”, do Led Zeppelin – só para ver o público cantando o começo da letra e voltar atrás com um “not tonight” (“Não nesta noite”), antes de emendar “Black diamond”.

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