terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Rádio Facom promove Oficina de Locução e Edição de áudio

A Rádio Facom retorna as suas atividades em 2012.2 promovendo a tradicional Oficina de Locução e Edição de áudio, que antes eram voltadas exclusivamente para calouros e agora engloba também os veteranos e estudantes de outros cursos.

Lucas "Valdívia" participou da oficina no último semestre

Com a participação de Tedson Souza, Cydo Silva e Dudu Assunção, eternos integrantes do Aquário Fusca, a oficina trará noções de locução e edição de áudio, práticas tidas como porta de entrada para a atuação na Rádio Facom.

A oficina acontecerá nesse sábado, a partir das 08h, no Laboratório de Rádio da FACOM, no primeiro andar do prédio. Para se inscrever basta enviar um e-mail para aquariofusca@gmail.com, com o seu nome e as suas informações de curso e semestre.

domingo, 16 de outubro de 2011

Segunda rodada de oficinas para calouros na Rádio Facom


Aprender dicas básicas de locução no rádio edição de áudio, esse foi o objetivo de vários calouros faconianos que se mobilizaram e pediram uma segunda rodada de oficinas neste semestre. 
O encontro aconteceu neste sábado (15), no Laboratório de Rádio da Faculdade de Comunicação, na Universidade Federal da Bahia.
Durante a manhã, sob orientação de Cydo Sylva e Leo Moreira, os iniciantes na área acadêmica realizaram edições de um pequeno texto no formato de notícia, em seguida, simularam uma apresentação da referida notícia utilizando recursos como vinhetas e backgrounds (BG) alternando a própria gravação com a de um colega. Pela tarde, Tedson Souza comandou a oficina de locução radiofônica, onde contou um pouco da sua experiência no rádio e deu dicas do uso da voz diante dos microfones. Os calouros, mais uma vez, voltaram ao estúdio para gravar um texto a ser avaliado posteriormente pelo ministrante da oficina ao lado dos demais participantes.

A Rádio Facom realiza oficinas de locução e edição de áudio em todo início de semestre, sempre ministradas por profissionais de comunicação ou membros da própria emissora-laboratório, que tem como coordenador o professor Maurício Tavares.


Confira mais fotos das oficinas realizadas neste sábado clicando aqui.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Rock In Rio 2011: Noite do Metal

Por Rodrigo Chamusca.    

 A terceira noite do Rock in Rio foi marcada por uma invasão de camisas negras na cidade do Rock. Mas se engana quem pensa que houve brigas, confusão e pancadaria. Os metaleiros são o público mais animado e participativo que uma banda pode esperar. Irei enumerar algumas impressões que tive durante minha incursão pelo festival.

    Chegada - Ao me aproximar da Cidade do Rock, pude ver uma onda negra que se apoderava da Barra da Tijuca. Milhares de camisetas com estampas de bandas, que iam desde Nirvana até AC/DC, passando por Sepultura, Slipknot e a mais largamente difundida: METALLICA! Andando em direção aos portões da Rock City pude notar a euforia e catarse coletiva que pairavam no ar. Cada grupo que passava pela catraca comemorava como se fosse um gol da seleção brasileira. Tudo havia ficado para trás, a partir daquele momento estávamos em uma realidade paralela.



Sondando o terreno - Convenhamos que há diversas mistificações acerca da figura do "metaleiro". Headbangers cabeludos e mal encarados, dispostos a te chutar até a morte por um simples esbarrão. Essa é a imagem que costuma dominar o imaginário coletivo. Entretanto, não foi difícil perceber que é apenas um ignorante estereótipo, todos ali (ou, pelo menos, larga maioria) queriam extravasar apenas entoando louvores aos Deuses do Rock, e foi o que fizeram, pulando e cantando até não poder mais.

Palco Sunset - Matanza e B. Negão fizeram o dever de casa, e olha que a tarefa é nada simples. A apresentação do Angra foi marcada por rumores do fim da banda (esse assunto dá pano pra manga). Mas as intempéries não foram apenas de relacionamento, por problemas técnicos de equalização e direcionamento das caixas de som endereçadas ao público (P.A.). Simplesmente não havia como ouvir muita coisa além do grave, o que transformou os vocais da soprano Tarja Turunen em uma seqüência de buuuuum bum bum! bum bum! em pleno "The Phantom of the Opera". Quando a situação melhorou (um pouco) a banda tocou sucessos como Carry On e Nova Era (aquela do plágio envolvendo o Parangolé). Perdoem-me, caros leitores, mas não vi a apresentação do Sepultura. Talvez vocês não estariam lendo este texto se eu permanecesse perto do palco.




Palco Mundo - Ainda tento entender os erros de organização que envolvem o Rock in Rio desde os idos 1985. Como Roberto Medina é capaz de elencar a banda Glória para abrir shows como Motörhead, Slipknot e Metallica e deixar Sepultura no Palco Sunset? Quase uma heresia! O público, como era de se esperar, foi hostil com a banda metalcore paulistana. Verdadeiros gênios na auto-intitulada "Arte de Fazer Inimigos", obtiveram profundo êxito nessa árdua tarefa. Dignos de piedade, gritavam coisas como "vai se f.....!" e "é tudo meu!", típica atutude poser. Não deveriam estar ali, definitivamente.



 Pra curar a ressaca moral pós-Gloria, subiu ao palco a banda americana Coheed and Cambria, abrindo o show com a trilha sonora do filme Inception (A Origem). A apresentação seguiu morna até que eles tocaram  The Trooper do Iron Maiden, levantando todos que estavam sentados no gramado. Motörhead é uma atração à parte, os vocais de Lemmy Kilmister e seus amplificadores Marshall colaboraram para a aura de Rock Clássico que dominou o show. Ace of Spades foi a música mais cantada pelo público. Slipknot fez os fãs irem ao delírio, efeitos pirotécnicos e músicas com muita energia levantaram e fizeram se abaixar as cem mil pessoas ali presentes. Ao fim da apresentação, Corey Taylor agradeceu, profundamente emocionado, ao público, dizendo ser aquele o melhor show da vida dele.





Para descrever a apresentação do Metallica só há uma palavra: Antológica! Por duas horas os californianos cantaram junto com o público, que era conduzido por James Hetfield como em uma orquestra. A banda mais aguardada da noite fez estremecer o chão da Cidade do Rock, a começar por Ecstasy of Gold de Ennio Morricone, que prenunciava o início da apresentação. A platéia insandecida cantou quase todo o show, num coro uníssono em músicas como Fade to Black e Master of Puppets. O poder que a banda exercia sobre o público foi levado ao extremo das emoções, ao fim da melódica Nothing Else Matters emendou-se Enter Sandman, resultado: catarse e histeria coletiva televisionada. Pra encerrar a noite, nada como um charminho dos músicos que fingiram sair do palco, sugerindo de estar muito tarde e ser hora de dormir, pra retornar aclamados e fechar a noite gloriosa (ooops!) do metal com SEEK AND DESTOY!!!
Ao fim de intermináveis aplausos e agradecimentos, foi estendida uma bandeira em homenagem a Cliff Burton (1962-1986), primeiro baixista do Metallica que durante o show foi lembrado na música Orion.


E assim foi a noite do metal na quarta edição carioca do Rock In Rio.
Rio de Janeiro 26/09/2011.