quarta-feira, 27 de maio de 2009

Nenhum de nós em Salvador

Quem curte o Pop Rock nacional vai poder matar a saudade dos gaúchos Nenhum de Nós que fará um show em Salvador no dia 31 de maio, na Concha acústica do TCA. Os ingressos até que estão baratos. Pagando 40tinha e nem um centavo a mais você poderá se enfileirar nas escadarias da Concha acústica e esticar o pescoço pra ver os rapazes cantando o repertório de seu novo cd: Nenhum de Nós a Céu Aberto, que comemora os 20 anos de carreira da banda.

No repertório, canções como Astronauta de Mármore, Amanhã Ou Depois, Santa Felicidade e o hit Camila, Camila, animam o show, produzido pelo galês Paul Ralphes e que conta com a participação da banda de axé Jamil e Uma Noites.

Então é isso. Corre que ainda dá tempo!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Entrevista com Rubem Alves na Rádio Facom


Saudações,

Senhoras e senhores, moças e rapazes, meninos e meninas.
Estamos ao vivo nos estúdios da Rádio Facom e vamos receber nesta tarde... [finalmente] ensolarada de segunda em salvador o professor, escritor, teólogo e psicanalista Rubem Alves.
Sua publicação mais recente é o livro “A Poesia do Encontro” em parceria com a poetisa e atriz Elisa Lucinda, mais antes disso possui mais de 80 livros publicados e é com muita honra começaremos esta entrevista ao vivo às 14 horas.

Para ouvir acesse
WWW.radiofacom.ufba.br e clic em “ouvir rádio online” ou clic no símbolo da Rádio no superior direito deste blog!

segunda-feira, 18 de maio de 2009


Jonas Brothers é o exemplo do grande nada

Por Regis Tadeu, colunista do Yahoo! Brasil

"U-hu!!!", "irado!", "tá ligado?", "e aí, galera?", "com certeza!", "tipo assim...". Sei que tais expressões não são uma boa maneira de começar um texto, mas elas expressam com fidelidade o quanto termos como "rock and roll", "atitude" e "juventude" se transformaram em bolhas de sabão em um vendaval.

A vinda do Jonas Brothers ao Brasil é mais um capítulo que pessoas que levam música a sério terão que deglutir. Eu mesmo tive a preocupação de escrever este texto sem estar dominado pelo calor da fúria. No exato momento em que você está lendo estas palavras, posso afirmar categoricamente: se nosso futuro depender da "juventude" que agora idolatra os tais Jonas Brothers, pode apostar que o Apocalipse deve rolar entre quinta e sexta-feira da semana que vem...

Parece incrível, mas tudo o que a música podia proporcionar em termos de rebeldia contra o sistema opressor, de anticonformismo e de vanguarda contra a mesmice foi transformada em um vergonhoso pastel de isopor. Não há mais espaço para a famosa história do cara que não tinha outra coisa a fazer a não ser montar uma banda de rock com os amigos para amedrontar os vizinhos, comer a mulherada e fazer shows anárquicos e vibrantes. Hoje, montar um grupo virou uma atividade como outra qualquer, cujo objetivo é ganhar muito dinheiro vendendo caderno, mochila, telefone celular, adesivos e aparecer nas MTVs da vida.

Hoje, os tais Jonas Brothers são aquela bola da vez que já esteve nas mãos de grupos como o Hanson, por exemplo, por quem adolescentes histéricas se desesperam, gritam, choram, desmaiam, babam e sonham, já que os três moleques dizem que são religiosos e virgens, que guardam o "tesouro da pureza" para quando casarem com suas almas gêmeas. Porra, Deus me dê a santa paciência! Desde quando ser "artista" significa posar de bunda-mole?

Eu respondo a questão acima: desde que a MTV deixou de ser um sopro de esperança na busca por uma linguagem musical ainda mais abrangente, em que não bastava ter canções excepcionais, era preciso ter uma estética que complementasse aquilo que o artista queria dizer. O problema foi que, com o passar do tempo, aquilo que era vanguarda foi de tal forma assimilado pela indústria musical que "novidade" virou artigo de prateleira de supermercado. Deu no que deu.

Hoje, temos a massificação da mediocridade, que desova de tempos em tempos hordas de adolescentes que mal sabem se expressar em palavras, optando por gritos, expressões e pensamentos asininos, que idolatram artistas energúmenos que não cansam de lançar discos idiotizantes. Tudo embaladinho, com laço vermelho perfumado, pronto para ser consumido por uma molecada que acha que Captain Beyond era um herói de quadrinhos, para quem o Slade ou é um perfume ou o nome de um personagem do Wesley Snipes.

É provável que essa geração de babadores de ovos acabe influenciando outras posteriores. Mas isso não significa que temos que ficar esperando, como frangos em um matadouro, a substituição do binômio som/fúria por uma conformidade imbecilizante, que faz com que a garotada não se canse de gritar as expressões colocadas no início deste artigo. Não temos que nos obrigar a respeitar mulheres trintonas fingindo que são adolescentes, que aplaudem músicos com suas roupas de grife cuidadosamente rasgadas e amarrotadas. Vamos levantar a cara do prato de arroz com feijão e ver que o rei está nu!

Quando ouço o trabalho do Jonas Brothers, vejo seus vídeos e leio suas entrevistas, fico pensando: foi para isso que Little Richard e Chuck Berry criaram o rock and roll? Foi para isso que Pete Townshend quebrou suas guitarras? Para nada? Mas sei que foi por isso que Kurt Cobain estourou os miolos: para não ter que ver seus sonhos se transformarem em camisetas coloridas, para não presenciar bandas anunciando refrigerantes, para não se indignar com artistas se comportando como garçons em festa infantil para não irritar o patrocinador.

Sou de uma geração que não abaixava a cabeça frente a um "não", que derrubava a cristaleira do bom mocismo, que apedrejava as vidraças da humildade subserviente. Por isso, meu coração se enche de som e fúria quando vejo gente jeitosinha dizendo que está ensaiando com sua "bandinha" não para tocar em cima dos palcos, mas para "gravar um clipe e um DVD". Meu coração se enche de som e fúria quando vejo garotos imberbes como os tais Jonas Brothers exemplificando o que a juventude é hoje em termos de importância para a música feita de forma espontânea: um grande nada.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Ganhe ingressos na Rádio Facom pra dançaro Forró do Circo

Quem gosta de dançar agarradinho pode curtir um bom forró hoje, 15 de maio, gratuitamente.

Passe na Rádio Facom ainda hoje e pegue seu ingresso para o Forró no Circo.



“Venha pro forró no Circo

Arrasta pé nesse salão

Venha pro forró no Circo

Que sempre é noite de São João”

Toda sexta-feira, o Circo Picolino será o palco do forró. O músico e compositor Gereba junto com a sua banda promoverão o maior encontro do genuíno forró em Salvador. A proposta é inusitada, pois além de um bom arrasta pé, buscaremos transformar o Circo em uma espécie de sociedade do forró. Teremos também no decorrer da temporada, encontro de sanfoneiros, apresentação de quadrilhas, participações especiais de cantores e instrumentistas e muito mais.

O Circo Picolino irá transformar-se em um verdadeiro arraial, com jeitinho de interior. Tudo isso, é claro, regado a um bom licor, sem esquecer a nossa cervejinha gelada e o cardápio delicioso do Butiquim Marimpim.

Dia 15 de Maio participação especial de SANDRA SIMÕES e XANGAI

Convide seu par porque o forró vai começar e se acaso não tiver, encontre um por lá!

SERVIÇO:

Toda sexta, às 20h

No Circo Picolino (Pituaçu)

Com a banda “Quebra Gereba” e convidados

Valor: R$15,00

Divulgação Pedro Morais : 8232 8247

Produção: Flávia Motta

Informações: (71)8755.3220/ faumotta@yahoo.com.br


Rádio Facom em Obras!





Atenção Filhotes de Focas e Esquilos, a Rádio Facom não funcionará normalmente nesta Sexta-Feira, 15 de Maio de 2009.

Para a alegria geral da Nação , estamos em obras! Mais especificamente, vamos reativar a nossa querida Rádio Poste!!!

Aguardem mais novidades!!!!"

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Irmã de Renato Russo lança álbum com músicos da Legião Urbana

Já fazia um bom tempo que Carmem Manfredini gostava de cantar quando finalmente tomou coragem e mostrou ao irmão, Renato Russo (1960-1996), uma fitinha com algumas músicas gravadas. "Sua voz parece a da Yoko Ono", constatou o líder da Legião Urbana, deixando inconsolável a caçula da família.

Do portal Globo.com


Mais de duas décadas se passaram e Carmem agora conclui que a comparação foi um elogio. Embora não tenha lá muita certeza disso. "O Renato era assim. Deixava a gente feliz, mas com a pulga atrás da orelha", brinca a irmã do roqueiro, que após anos de dúvida resolveu se assumir como cantora.

"O fim da infância" é o título do álbum que lançará este mês com o grupoTantra, formado por Fred Nascimento (guitarra), Gian Fabra (baixo), Carlos Trilha (teclado) e Lourenço Monteiro (bateria). Com exceção do baterista, todos são velhos conhecidos de Carmem, pois integraram a banda de apoio que tocava nos shows da Legião.

"Ela tem uma voz linda. E seu humor às vezes é bem parecido com o do Renato", elogia Fred, que nunca desconfiou que a jovem tímida que Russo gostava de levar nas turnês, soubesse cantar. "Ele tinha o maior xodó com a irmã, que sempre ficava ali quietinha, observando tudo".

O guitarrista só foi descobrir a voz de Carmem, hoje com 46 anos, durante as gravações do "Tributo ao Álbum Branco" (2008) - homenagem às quatro décadas do clássico dos Beatles, no qual artistas nacionais fizeram versões das faixas. "Rocky Raccoon" coube a Carmem, que na época aceitou o convite meio relutante.

"Nem pensava mais em cantar. Sou professora de inglês há 23 anos", conta ela, que no passado fez parte de um grupo vocal e chegou a se apresentar com a banda underground Spirituals de Porco, em Brasília. "Agora estou empolgada novamente. Vamos sair em turnê em julho", adianta a cantora, que, em nome da retomada artística, não deve lecionar nos próximos meses.

Além da irmã, outro membro da família Manfredini também está envolvido no meio musical: Giuliano, o filho de Renato Russo, hoje com 20 anos. "Ele teve duas bandas, mas os companheiros seguiram outros caminhos. Agora trabalha com produção cultural, com bandas de garagem muito talentosas", revela a tia, orgulhosa.
Semelhanças
Segundo Trilha, que além de tecladista também compõe e produz, o projeto "Carmem & Tantra" é musicalmente diferente à Legião. "Claro que quem quiser achar semelhanças, vai encontrar. Talvez um violão folk, ou a levada do meu piano...", diz o músico, que produziu trabalhos-solos de Renato Russo como "The stonewall celebration concert" (1994), e "Equilíbrio distante" (1995).

Diferente do colega de banda, Fred aposta que as músicas de "O fim da infância" vão agradar em cheio os órfãos da banda. "Nossas letras são muito pessoais, falam de saudade, decepções, da inquietação dos sentimentos... Os fãs da Legião vão se deliciar".

Segundo o guitarrista, a maioria das faixas são inéditas. A exceção fica por conta da regravação de "Virgem", famosa na voz de Marina Lima. "É como se cada um tivesse trazido sua caixa de discos e acrescentado alguma coisa", diz.

Da "caixa de discos" de Carmem, há muita influência do que o irmão superstar apresentou. "A coleção de discos dele parecia sem fim. Ouvíamos muito Smiths, Cure...".

Sobre a comparação com Yoko Ono, até o guitarrista Fred se surpreendeu. "Que estranho o Renato ter dito isso... Se você prestar atenção, vai notar que a voz da Carmem, em alguns intervalos de respiração, é igualzinha a dele".

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Via B na Rádio Facom



Se você procurava um espaço para saber tudo que acontece no circuito
alternativo de Salvador, acaba de encontra!
O Via B traz oportunidade de você conhecer de tudo e também de mostrar o seu trabalho...

O programa começa às 15 h. A apresentação é de Moisés Gwanael e Moisés Costa.